“É Carnaval, é hora de sambar”… e a Marqués de Sapucaí se transforma quando passam as escolas e seus integrantes por ela. Quando o público fica em pé essas quase doze horas agitando bandeiras das suas agremiações de preferência e canta cada samba acompanhando o desfile.
Formas de contar de tradição popular, a energia e os recursos gastos para apenas uma ou duas noites parecem irracionais, mas é paixão e paixão é irracionalidade pura mesmo. Como bem escreveu alguma vez o filósofo francês Georges Bataille no seu ensaio sobre “O erotismo”:
“A sociedade humana não é somente o mundo do trabalho. Essa sociedade é composta simultaneamente -ou sucessivamente- o mundo profano e o mundo sagrado, que são duas formas que se complementam. O mundo profano é o das proibições, o sagrado se abre a umas transgressões limitadas. É o mundo da festa, das lembranças e dos deuses.”
A qual mundo você quer pertencer?